Reprodução humana assistida: o futuro da maternidade está garantida?

A Reprodução Humana Assistida tem como objetivo reconhecer, prevenir e enfrentar os elementos ligados à infertilidade. Seja diagnosticando suas origens ou proporcionando tratamento, nosso foco é ajudar indivíduos e casais a superar esse desafio e conquistar a fertilidade desejada.

As principais razões que podem levar a uma dificuldade de engravidar estão relacionadas a alterações que podem estar presentes no organismo feminino, no masculino e até mesmo em ambos.

Além de ajudar casais heterossexuais, a reprodução humana desempenha um papel crucial em auxiliar casais homoafetivos a realizar o sonho de formar uma família.

O alvo principal é permitir que o processo reprodutivo progrida até a realização da tão desejada gestação. Isso é alcançado por meio da implementação de abordagens, que vão desde as mais simples até as mais complexas, de acordo com a necessidade.

É esperado que sejam utilizados os gametas próprios do casal, para se garantir a hereditariedade de cada indivíduo. O resultado final nem sempre é a cura da causa, porém o esperado bebê pode ser gerado com o uso das técnicas adequadas, mesmo sendo necessário repeti-las mais de uma vez.

Em última análise, a reprodução humana busca desenvolver técnicas que facilitem a união dos gametas, a jornada do embrião até o útero, seu crescimento saudável e a avaliação dos resultados finais desse processo reprodutivo.

Reprodução humana assistida

Quais são os principais tratamentos para a infertilidade?

Quando é identificada a infertilidade conjugal, o próximo passo geralmente consiste em escolher e conduzir o tratamento mais adequado para cada caso.

Em geral, cada fator de infertilidade responde melhor a um tratamento de reprodução humana específico, que deverá ser escolhido pelo médico em conjunto com o casal que pretende engravidar. Entre eles estão:

Fertilização in vitro (FIV)

É um tratamento que consiste no encontro do óvulo com o espermatozoide em um processo realizado em laboratório. Os óvulos são coletados após estimulação ovariana e fertilizados pelos espermatozoides, resultando em embriões que posteriormente serão transferidos para o útero.

Para que as chances de uma gestação pela FIV sejam maiores, uma das técnicas mais utilizadas no tratamento é a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI, na sigla em inglês). Nela, um espermatozoide saudável é selecionado microscopicamente e inserido diretamente dentro do óvulo. Dessa maneira, é possível separar material genético em condições para fertilização, revertendo problemas como alterações na quantidade ou qualidade dos espermatozoides.

A chance de uma fertilização in vitro ser bem-sucedida é muito variada, porém, de todos os parâmetros para estimativa de sucesso, a idade da mulher no momento da coleta dos óvulos é o mais impactante. Isto é, caso os óvulos foram coletados quando a mulher está abaixo de 32 anos as chances oscilam acima de 50%, porém, caso seja acima de 40 anos é abaixo de 15%.  

Outras referências também interferem nas chances de sucesso como a receptividade do endométrio, a qualidade do esperma e a qualidade de vida.

Inseminação artificial

Este é um tratamento de reprodução humana no qual o sêmen é depositado dentro da cavidade uterina no momento próximo ao período da ovulação. A inseminação artificial é considerada um procedimento de baixa complexidade e indicada para mulheres que apresentam distúrbios de ovulação, além de homens com alterações discretas no sêmen.

Coito programado

O coito programado consiste no acompanhamento médico do ciclo menstrual da mulher, através de ultrassonografias transvaginais a cada 2 ou 3 dias, e orientação ao casal do melhor momento para a relação sexual em casa, o que favorece o encontro entre óvulo e espermatozoide e aumenta a chance de gravidez. 

Esse método pode se dar em um ciclo natural da paciente, ou pode ocorrer em um ciclo estimulado com baixas doses de medicamentos que auxiliam na indução ou sincronização da ovulação. Essa técnica é indicada para casais sem causa aparente de infertilidade ou para mulheres que apresentem alterações na ovulação.

Doação de óvulos

Com consentimento e por interesse de casais, a doação de óvulos ou ovodoação ocorre em casos nos quais a idade, ou outras condições da mulher não permitam a obtenção de óvulos viáveis para a fertilização.

Segundo as regras estipuladas pelo conselho federal de medicina, a doação de óvulos pode ser de parente de até o 4o grau, ou seja, irmã, tia ou prima, desde que ambas concordem e a doadora tenha menos que 37 anos ou de doadoras anônimas. Neste caso, as doadoras são mulheres jovens, triadas para que não haja risco de transmissão de doenças genéticas, e sob sigilo absoluto para ambas. Os óvulos fertilizados com sêmen do marido da receptora serão transferidos para seu útero, dando as mesmas chances equivalentes àquelas dos ciclos de reprodução assistida de mulheres jovens. As doadoras são selecionadas respeitando as características físicas, semelhança racial e sanguínea da receptora.

Cirurgia de endometriose

Quando os medicamentos não surtem o efeito desejado para o controle da endometriose, pode-se optar pela cirurgia. Ela é indicada tanto para controle dos sintomas quanto para as mulheres que desejam engravidar, pois a endometriose é um dos principais fatores de risco para a infertilidade feminina.

Você está enfrentando dificuldades para engravidar? O Dr. Hélio Sato está aqui para oferecer orientações especializadas e soluções personalizadas de reprodução humana assistida. Juntos, podemos transformar desafios em possibilidades de maternidade. Agende hoje mesmo sua consulta!


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