Quais as 5 causas mais frequentes de infertilidade?

Afinal, quais as 5 causas mais frequentes de infertilidade? Esse é o nosso assunto de hoje.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), existem cerca de 8 milhões de indivíduos acometidos por algum tipo de infertilidade no Brasil.

Nesse sentido, a infertilidade pode ser causada pelas mais diversas razões, inclusive com casos nos quais não é possível identificar se ela ocorre por questões masculinas ou femininas, a chamada infertilidade idiopática.

E, a recomendação para os casais que tentam engravidar por mais de um ano e não conseguem é sempre buscar um médico especializado em Reprodução Humana.

Já que este é o profissional habilitado para analisar o histórico do casal, realizar exames e prescrever tratamentos que poderão auxiliar nesta jornada.

Seguindo, como nosso assunto de hoje são as 5 causas mais frequentes de infertilidade, vamos apresentar a lista a seguir, confira!

Quais as 5 causas mais frequentes de infertilidade

Quais as 5 causas mais frequentes de infertilidade?

1 – A obstrução das tubas uterinas (obstrução tubária)

As tubas uterinas são o local onde o espermatozoide encontra o óvulo, ou seja, a fecundação, posteriormente, o embrião formado vai para o útero.

Contudo, pelas mais diversas razões pode ocorrer o bloqueio dessa passagem, a chamada obstrução tubária. 

Uma inflamação por bactéria e até mesmo um efeito colateral provocado por outra doença como a endometriose podem gerar esse fenômeno. 

Para o correto diagnóstico é preciso a realização de exames como a histerossalpingografia.

2 – Endometriose

A endometriose é uma doença bastante comum caracterizada pela presença e implantação do endométrio fora do útero.

Esse fenômeno faz com que as células do tecido que revestem o útero denominado de endométrio, refluam parcialmente pelas tubas uterinas e assim, fragmentos do endométrio podem se implantar e se desenvolver em outros órgãos. 

Nesse sentido, a endometriose pode gerar a infertilidade de várias formas e por vários motivos, entre eles:

  • pode alterar a função tubária, de modo a inviabilizar o encontro dos gametas;
  • modificar negativamente a receptividade endometrial, de modo que o embrião não será acomodado adequadamente;
  • pode diminuir a reserva ovariana;
  • e até mesmo alterar a qualidade dos óvulos.

Não é à toa que é uma das principais causas de infertilidade existentes. 

3 – As características e qualidade do sêmen

As características e qualidade do sêmen também podem gerar a infertilidade, pois há casos nos quais o sêmen não terá espermatozóides o suficientes para a fecundação.

Já em outros casos, há a possibilidade de os espermatozóides terem sua capacidade de movimentação reduzidas, de forma que o encontro com o gameta feminino se torna inviável. 

4 – A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) 

Essa variação individual que manifesta diversas características, dentre elas, a ovulação menos frequente, por isso essa doença pode acabar gerando infertilidade.

O diagnóstico depende do US endovaginal, dosagens hormonais e até avaliação da taxa de açúcar no sangue que podem estar alterados com mais frequência nas mulheres com SOP.

O tratamento muitas vezes é simples e se faz com uso de medicações que estimulam a ovulação.

5 – Alterações na cavidade uterina

O embrião precisa ser acolhido e implantado na cavidade uterina onde passará sua gestação toda, assim, alterações na cavidade uterina podem limitar o início e a evolução da gravidez. E, as enfermidades mais frequentes na cavidade uterina são os miomas que projetam para a cavidade uterina denominadas de miomas submucosos, os pólipos endometriais e a inflamação excessiva do endométrio.

A investigação da cavidade pode ser por meio do US endovaginal, RM de pelve, histerossalpingografia, histerossonografia e até a biópsia do endométrio.

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O Dr. Hélio Sato atua nas áreas de ginecologia e obstetrícia, sendo especialista em reprodução humana.

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