A obstetrícia cuida da saúde da mulher desde o momento em que ela decide engravidar, acompanhando-a durante a gestação, o parto e o puerpério. O obstetra avalia as condições fisiológicas da paciente e o desenvolvimento do feto, garantindo o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. 

Seu papel também envolve tirar dúvidas e acolher os futuros pais em todos os desafios durante esse processo, sendo fundamental a construção de uma relação de confiança e sinceridade. A atuação do médico se divide em quatro etapas principais:

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Obstetrícia

Pré Natal

O profissional identifica a idade gestacional, orienta sobre as mudanças corporais e emocionais e indica os cuidados a serem tomados, além de prevenir doenças e realizar diagnósticos precoces.

Os exames mais comuns incluem ultrassonografias de controle nas consultas e específicas como o morfológicos, dopplerfluxometria e ecocardiografia fetal, exames de sangue e urina e outros conforme a evolução da gravidez.

A frequência recomendada para as consultas, na maioria dos casos, varia de acordo com fase da gestação:

  • Uma vez por semana até a 9ª semana
  • uma vez por mês nas primeiras 34 semanas;
  • a cada 15 dias entre a 34ª e a 37ª semana;
  • semanalmente entre a 37ª semana e o final da gestação.

Parto

O obstetra e a paciente conversam sobre o parto desde o período de pré natal, averiguando possíveis riscos e criando um plano seguro. O médico leva em conta as preferências da mulher e suas condições clínicas para identificar o melhor procedimento a ser seguido.

A presença do profissional também faz toda a diferença na hora de dar à luz. Ele é responsável por orientar toda a equipe e trazer tranquilidade para a paciente, pois já conhece o seu percurso e está ciente dos detalhes das suas necessidades.

Pós Parto

A obstetrícia se mantém presente em todo o período pós-parto, acompanhando a mulher até a sua primeira ovulação.

Durante a internação, o obstetra avalia a ocorrência de problemas, ajuda a controlar dores e orienta sobre os cuidados iniciais, informando sobre as mudanças esperadas para as próximas semanas.

E, neste momento, muitas mulheres sofrem silenciosamente pela mudança drástica com a chegada da criança e o peso da responsabilidade funcional e afetiva desta nova jornada complexa de ser mãe e cabe ao obstetra auxiliar nesta adaptação e identificar situações que demandam algum cuidado especial.

Ele também acompanha as condições do bebê, sendo importante continuar as consultas após a saída do hospital.

Amamentação

A obstetrícia oferece, por fim, orientações e cuidados para uma boa amamentação, auxiliando e incentivando de acordo com a preferência materna e protegendo a saúde física e emocional da mãe e do bebê.

Este é um ponto muito delicado, pois, muitos veículos expõe o aleitamento materno como a única opção saudável e infelizmente têm mulheres que não produzem a quantidade necessária ou não se adaptam à amamentação e neste sentido é muito relevante um olhar mais sábio e de compreensão e oferecer alternativas que sejam tão nutritivas e adequadas ao recém-nascido e dar apoio à puérpera.

O assunto deve ser discutido desde o começo da gestação, com indicações preventivas e acompanhamento da condição das mamas, assim como de outros fatores clínicos que podem interferir no processo.