Quando é indicado o uso do anticoncepcional?
A escolha do método contraceptivo a ser utilizado para evitar ou adiar uma gravidez pode variar de acordo com a duração desejada, praticidade, custo, taxas hormonais, condições de saúde preexistentes e até a eficácia, além, claro, da fase da vida de cada mulher.
Mas como escolher o melhor anticoncepcional para você? É fundamental entender como eles funcionam e conversar com seu médico para determinar qual é a opção mais adequada para suas necessidades, além de compreender os prós e contras de cada método. Afinal, é importante que você esteja bem informada sobre esse assunto para tomar decisões conscientes sobre sua saúde reprodutiva. Vamos lá!
O que são anticoncepcionais?
Os anticoncepcionais são medicamentos hormonais que têm o objetivo de prevenir a gravidez em mulheres. Eles são métodos que atuam diretamente no corpo feminino, diferenciando-se de outras estratégias contraceptivas, como é o caso do dispositivo intrauterino (DIU), do preservativo e muitos outros.
É importante destacar que esses medicamentos não têm a finalidade de prevenir a ocorrência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Por isso, o uso combinado de camisinha é recomendado para todas as pessoas.
Benefícios da pílula anticoncepcional além de prevenir gravidez
A eficácia dos anticoncepcionais não se limita à prevenção da gravidez feminina. Esse método é utilizado também para tratar diversas condições de saúde.
As principais indicações englobam a melhora dos sintomas da TPM, cólicas menstruais intensas e aumento do fluxo menstrual, bem como o controle da acne e do crescimento excessivo de pelos. Além disso, pode ser uma aliada no tratamento de sinais relacionados à síndrome dos ovários policísticos (SOP), endometriose, adenomiose e transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM).
Há evidências de que o uso da pílula pode reduzir os riscos de câncer de endométrio e de ovário. No entanto, é importante lembrar que a decisão de utilizar anticoncepcionais deve considerar tanto os benefícios quanto os riscos específicos para cada caso, após avaliação médica minuciosa.
O tratamento com anticoncepcionais pode ser essencial para reduzir o fluxo menstrual, prevenindo casos de anemia devido a sangramentos excessivos. Observa-se uma redução no crescimento de miomas uterinos e fibroadenomas, que são nódulos benignos da mama.
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Quais são os tipos de anticoncepcionais?
Há vários tipos de anticoncepcionais, que são medicamentos que atuam por via hormonal no organismo. Outros métodos contraceptivos são denominados “métodos de barreira”, ou seja, um meio físico impede que os espermatozoides cheguem às trompas de falópio e encontrem o óvulo.
Confira alguns métodos anticoncepcionais a seguir:
Pílulas: essa é a forma mais conhecida de anticoncepcional. Deve ser tomada diariamente, de preferência no mesmo horário.
Injeção: a injeção anticoncepcional pode ser aplicada mensalmente ou a cada 3 meses, dependendo da recomendação médica.
Adesivo: um adesivo que deve ser colado na pele semanalmente. Por isso, a cada 7 dias, é necessário substituí-lo e fazer uma pausa de uma semana após o uso de 3 adesivos.
Anel: o anel vaginal é inserido na vagina e substituído mensalmente.
Implante: um dispositivo pequeno que é implantado na pele da paciente. A frequência de troca varia de 6 meses a 3 anos, dependendo da marca.
DIU (Dispositivo Intrauterino): pode ser um método de barreira, conhecido como DIU de cobre, ou liberar hormônios no organismo da mulher.
Como ele funciona?
Cada anticoncepcional tem sua própria via de ação, mas todos eles têm como objetivo manter os níveis hormonais em um patamar que evite que a mulher entre no período de ovulação.
O ciclo menstrual feminino é uma cadeia de eventos bem complexa. Nele, hormônios se ativam e desativam, fazendo com que outros processos iniciem ou terminem. No caso, o objetivo é evitar que os “gatilhos” da ovulação aconteçam e, com isso, impedir a fertilidade feminina.
Por isso, é muito importante que você tome a sua pílula sempre no mesmo horário, garantindo que as taxas de hormônio fiquem estáveis em seu organismo. Da mesma forma, a troca do método anticoncepcional (como anel, adesivo ou outros) dentro do período especificado.
Não adie o cuidado com sua saúde reprodutiva. O Dr. Hélio Sato é ginecologista e obstetra, com especialização em Reprodução Humana Assistida, com foco em Endometriose, Infertilidade e Climatério; certificado em Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Clique aqui e marque sua consulta!
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