Injeção para induzir a ovulação: O valor da possibilidade de ser mãe

A infertilidade feminina pode ter várias origens, sendo as falhas na ovulação e problemas hormonais uma das causas mais frequentes. E, os exames são cruciais para entender as causas. Assim, se confirmadas limitações ovulatórias sem outras causas limitantes, a indução da ovulação por meio de injeções e medicações tornam-se opções viáveis.

Injeção para induzir a ovulação: O valor da possibilidade de ser mãe

Esses medicamentos têm como objetivo estimular o crescimento do folículo ovariano, sua ruptura e a liberação do óvulo. O Hormônio Folículo-Estimulante (FSH) e o Hormônio Luteinizante (LH) desempenham papéis essenciais, além de promoverem seu amadurecimento.

Neste artigo, vamos explorar em detalhes o uso dos indutores de ovulação, abordando seus benefícios e riscos associados, na busca pela tão sonhada maternidade. Confira!

A contribuição dos indutores de ovulação

Desde os tratamentos de fertilização mais simples até os mais complexos, todos fazem uso de indutores de ovulação. A prescrição desses medicamentos, seja na forma oral ou injetável, é personalizada, levando em consideração as características individuais de cada paciente e a causa da infertilidade.

A estimulação ovariana é uma estratégia eficaz para aumentar as chances de gravidez em mulheres com sub fertilidade. É preciso seguir rigorosamente a prescrição médica e monitorar a ovulação por meio do ultrassom transvaginal seriado.

Os tipos de indutores de ovulação

O medicamento mais conhecido para induzir a ovulação é o citrato de clomifeno, que estimula a produção do FSH. Esse indutor é encontrado na forma de comprimidos e tem baixo custo, mas só deve ser tomado com prescrição médica, pois pode oferecer riscos à saúde feminina.

Em casos de anovulação crônica ou síndrome dos ovários policísticos (SOP), esse medicamento demonstra uma taxa de retorno à ovulação de cerca de 85%. No entanto, a chance de gravidez é de aproximadamente 15%. Recomenda-se seu uso para mulheres jovens e por, no máximo, três ciclos.

Outra alternativa para indução da ovulação são as gonadotrofinas, que podem ser administradas como FSH puro ou em associação ao LH. Por terem um efeito direto, essas substâncias apresentam taxas um pouco superiores de ovulação e gravidez em comparação ao citrato de clomifeno.

Embora existam outras alternativas de tratamento para indução da ovulação, sua recomendação está condicionada a quadros específicos.

Os efeitos colaterais que podem surgir

Ao abordar medicamentos, especialmente hormônios, devemos levar em conta os possíveis efeitos colaterais. Com o citrato de clomifeno, é comum que o endométrio se torne mais fino, dificultando a fixação do embrião e limitando as chances de gravidez.

Uma vez que a estimulação da ovulação seja bem-sucedida, pode ocorrer uma gravidez múltipla, aumentando as possibilidades de gestação de gêmeos e, consequentemente, elevando o risco associado à gravidez.

No entanto, o maior risco dos indutores é a síndrome da hiperestimulação ovariana (SHO). Embora seja extremamente raro, essa condição grave pode resultar na perda do ovário afetado e até mesmo em óbito. Mesmo casos leves de hiperestimulação são intensamente dolorosos, impedindo a gravidez naquele momento.

A qualquer sinal de desconforto, é preciso conversar com seu médico para esclarecer dúvidas e evitar subestimar possíveis complicações.

Por fim, é reconfortante saber que o uso de indutores de ovulação aumenta as chances de uma gravidez. 

Conclusão

Em síntese, ao compreender as técnicas de indução da ovulação, como o uso de indutores, abrem-se caminhos promissores para a realização do sonho da maternidade. Cada passo na superação da infertilidade é vital, e ao considerar essas opções com orientação médica, as chances se ampliam.

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